quinta-feira, julho 19, 2012

Ei, Família Marinho, queremos respeito!

Como é sabido, a TV aberta, que praticamente só transmite jogos do Corinthians e, de vez em quando, alguns jogos do São Paulo, tem no seu time de comentaristas o Casagrande, cujo corintianismo dispensa apresentações, e o Caio Ribeiro, eminentemente sãopaulino - seu pai é diretor no SPFC.

Oras, sabe que nome eu dou a isso? "Respeito". Ao consumidor, porque, afinal, a TV aberta elegeu a torcida corintiana como fonte de audiência. E aos patrões, que devem ser todos sãopaulinos, uma vez que não é possível como essa imprensinha futebolística passa a mão na cabeça do "diferenciado" clube do Jardim Leonor, mesmo estando na maior atolada crise.

Pois é. Já que as Organizações Globo "respeitam" tanto seus consumidores, por que raios, nos jogos do Palmeiras - que só dá para serem vistos na TV fechada - eles põem o Muller, outro eminentemente sãopaulino, para comentar as partidas do Verdão. Ele mal consegue dizer o óbvio - aliás, podem me pagar metade que pagam a ele, que vou lá comentar as partidas com muito mais imparcialidade e conteúdo - e daquilo que consegue dizer, 100% é criticando ou torcendo contra o Palmeiras, como mais uma vez ele fez nessa transmissão de Coritiba x Palmeiras realizada há pouco no SporTV.

A não ser que a maioria da audiência da TV fechada é de coritibanos - e coxa brancas que não estão no PR, pois o jogo não foi transmitido para lá - e eu e todas as pesquisas de torcida no Brasil devemos não ter importância nenhuma! Eu não consigo entender porque não tem, pelo menos, um comentarista imparcial para os jogos do Palmeiras.

Como consumidor de futebol, eu exijo respeito por parte da TV! O mesmo respeito que essa raça desgraçada dá aos corintianos e sãopaulinos! Depois, não adianta vir o coxinha do Tiago Leifert fazer cara de nojinho no Globo Esporte quando parte da torcida palmeirense hostilizar os profissionais dessa emissorinha. Vocês não nos respeitam!

Abaixo à "corintianização" do telespectador brasileiro e à "espanholização" do futebol tupiniquim! Respeito à torcida do Verdão já!

quinta-feira, julho 12, 2012

Contra tudo e contra todos

Talvez minha memória em êxtase falhe, mas veja quantos reveses sofremos: Henrique com 39 graus de febre, Maikon Leite lesionado, Valdívia expulso no primeiro jogo, Barcos com apendicite no dia da primeira final...

E os problemas extra-vestiários? Conselheiros contra a diretoria, diretoria contra o Felipão, imprensa contra o Palmeiras, Rede Globo agindo declaradamente contra o Palmeiras, torcida amendoim contra o Felipão, sem nosso estádio, fora o nosso Craque da Magia traumatizado pelo sequestro por bandidos...

Algum time conseguiria ser campeão assim? Depois da eliminação para o Guarani, eu mesmo já tinha entregado a toalha. Felipão fatalmente cairia e teríamos que viver mais uma temporada inglória e vexaminosa.

Mas contra tudo e contra todos, contra o Coxa e contra os antipalmeirenses (anticorintianos é o caralho! o que existe é antipalmeirense, na imprensa está infestado deles!), este time revestiu seus nervos do mais puro aço palestrino, foram lá e se tornaram campeões da Copa do Brasil!

Caros torcedores palmeirenses, que como o Palmeiras nasceram para serem campeões, para continuarmos a empilhar títulos como sempre, teremos que vencer assim: contra tudo e contra todos!

Porque nunca seremos o time protegido, nunca teremos políticos nos beneficiando, nunca teremos TV nos patrocinando. Só temos - e teremos para todo o sempre, amém - a nós mesmos, palmeirenses!

Este título é diferente do de 1993. Naquele eu chorei doído, era o choro de quem era campeão pela primeira vez (sou de 1980). Hoje eu chorei gostoso - o choro do maior título que eu presenciei o Palmeiras ganhar. Nem em 1999 eu chorei como neste 11 de julho de 2012. Acredito que emoção igual eu somente sentiria em 1942, 1951 ou 1974, os títulos que mais engrandeceram a história da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Neste campeonato, tudo o que poderia acontecer de ruim com a gente aconteceu. Até o peso de um Corinthians campeão da Libertadores pela primeira vez tivemos que sofrer para ganhar este título. E ganhamos, e ganhamos!

Contra tudo e contra todos!

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Thiago Heleno, exemplo de jogador para o Palmeiras

Gostei da entrevista que Thiago Heleno concedeu ao jornalista Diego Ribeiro, no Globoesporte.com. O zagueiro demonstrou ser uma pessoa bastante ponderada, além de saber dar declarações inteligentes e não comprometedoras.

 

Quando diz que o "Palmeiras tem muitas coisinhas que vazam",  T. Heleno está raspando de leve no maior problema da SEP. As coisinhas vazam por conta da briga fratricida que os conselheiros palmeirenses travam nos intestinos da Academia. Uma briga motivada por puro egoísmo, e que, infelizmente, demonstra uma idiotia por parte daqueles que dirigem o clube. E são esses idiotas que alimentam urubus, como o Sr. Ricardo Tricolor Perrone, que volta e meia publicam em suas tribunas as "notícias" que tem como objetivo primordial atrair audiência. Tenho uma teoria do porquê o Palmeiras é tão achacado na mídia. A primeira parte da teoria está aí - os conselheiros oposicionistas, que devido a seus anseios políticos, municiam os jornalistas com notícias que acabam servindo como tiro no próprio pé do Palmeiras. A outra parte é mais complicada de comprovar. Suspeito que alguns veículos de mídia descobriram uma fórmula para garantir audiência. Arrebente o Palmeiras nas manchetes para aumentar as vendas nas bancas, os pontos de audiência e os cliques nos portais de corintianos e são-paulinos. Tenho em mente um projeto para tentar comprovar isso. Mas isso é assunto para outros posts.

 

Voltando ao T. Heleno e sua entrevista. Penso que são jogadores com o perfil dele que o Palmeiras precisa - jogadores com nervos-de-aço, como tinha o nosso Capitão César Sampaio. T. Heleno veio ao Palestra no começo do ano coberto de desconfianças. Ele não havia sido bem sucedido no arquirrival e a torcida pegava no seu pé. Mas a defesa que ninguém passa palmeirense foi a melhor do Campeonato Paulista e a segunda melhor do Brasileirão, como bem lembrou o próprio zagueiro na entrevista. Se Heleno fosse um beque grosso, nosso time não conseguiria esses números.

 

Portanto, nesses tempos em que está tão difícil trazer bons jogadores, vai um recado para a vacilante diretoria palestrina. Mantenham T. Heleno no elenco e tentem trazer jogadores de perfil parecido.

 

E por fim, gostaria de dar outra sugestão para as contratações que não estão acontecendo. Por diversos motivos, os jogadores não estão querendo vir vestir nosso glorioso manto alviverde - azar deles. Então que busquemos jogadores talentosos mas que estejam desacreditados, devido a atuações ruins nas temporadas recentes. Vamos dar uma segunda chance jogadores assim e pedir em troca sangue, suor e lágrimas, para redirecionarmos o Palmeiras nos trilhos dos títulos. No final, todos ficaremos felizes.

 

Uma dica: vamos atrás dos jogadores que os nossos rivais rejeitaram. O Thiago Heleno é um exemplo.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Um exemplo de mau-caratismo no jornalismo esportivo

Sei que faz tempo que este blog está parado. Por diversos motivos, fiquei sem tempo para atualizá-lo nos últimos tempos. No entanto, pediria a atenção de vocês por alguns minutinhos, para eu poder-lhes mostrar um exemplo do mau-caratismo que existe em parte da mídia esportiva, que, por motivos que eu suspeito muito bem, sentem lisonja em desonrar o nosso Palmeiras.

 

Antes de prosseguir, por favor, leiam esta notícia publicada no UOL Esporte há pouco, e assinada pela Dona Luiza "Sem Personalidade" Oliveira e o Sr. Ricardo "Tricolor" Perrone. Eis o link da notícia: "Palmeiras se pauta por contratações modestas, 'esquece' camarão e irrita Felipão".

 

Algum de vocês notaram alguma declaração atual do Felipão se demonstrando irritado pela não contratação do camarão, do filé mignon ou do caviar? Nem eu. Só declaração antiga. Aquelas que o Felipão deu quando ele disse que queria camarão e carne de primeira. Porém, não há nenhuma referência por ele estar irritado agora, nenhuma frasesinha do tipo "Bah, o Palmeiras não vai me trazer os camarões que eu pedi? Estou irritado!". Nenhuma, nenhuma, nenhuma.

 

Internautas palmeirenses, temos que fazer algo contra essa mídia antipalestrina. Está cheio de jornalista mau caráter e empresa de mídia facínora que emprega esses mau caráter por aí. Por exemplo, há muito tempo que esse Ricardo "Tricolor" Perrone trabalha para desestabilizar o Palmeiras. Parece que eles descobriram uma fórmula para garantir audiência: fale mal do Palmeiras, que os internautas corintianos e são-paulinos estarão sempre conosco.

 

Como consumidores e torcedores, temos direito de receber informação de qualidade, sem sermos ofendidos por conta de nossa preferência clubística. Uma coisa é se a notícia é objetiva - aconteceu algo grave no Palmeiras e o jornalista escreve sobre o fato. A outra é requentar pauta só para ter o que publicar e tentar manter certa audiência.

 

Abaixo o UOL Esporte e seu pseudo-jornalista, Sr. Ricardo "Tricolor" Perrone!

 

sexta-feira, março 11, 2011

Crise entre Felipão e Kleber: alimento para os chacais da mídia

Ouvi no rádio a entrevista coletiva que Felipão deu hoje. Ele tem razão, todos têm a liberdade de se expressar como e onde quiserem, no Twitter, em blog, em cima dum caixote em praça pública, mas ele não tem razão em fazer críticas aos seus comandados via imprensa. Como comandante do Palmeiras, e como comandante de qualquer equipe, grupo, time ou conjunto de pessoas que devem trabalhar em harmonia com um determinado fim, Felipão deveria ter criticado seu Kleber em privado. Em público, sim, fazer os elogios. Mas as críticas, somente em privado. É assim que qualquer líder deve conduzir sua equipe.

 

Acredito que Felipão deva ter seus motivos para ter procedido desta forma. Muito provavelmente porque não esteja havendo uma comunicação mais clara e direta entre ele e seus comandados. Se isso está mesmo acontecendo, é indício grave de falha em sua liderança. E quando a equipe não estabelece uma sintonia e empatia com seu líder, o risco para um projeto falhar é altíssimo. A não ser que exista um motivo que só o Felipão e Kleber saibam para justificar essa discussão via mídia, se não há, que tudo comece (ou volte) a ser resolvido internamente, para o bem do Palmeiras.

 

Contudo, apesar do efeito negativo que uma crise entre um líder e seu homem de confiança causa, há coisas interessantes que podemos extrair disso tudo. Primeiramente, é evidenciar que os indivíduos têm necessidade por se expressar. A Internet é apenas um meio que veio para facilitar e melhor prover esse anseio humano. Os homens do futebol terão que conviver e se acostumar com essa realidade. Principalmente os jogadores, personagens principais de todo esse teatro. Quer ter twitter, blog, escrever e falar o que quiser pela Internet? Tudo bem, sem problemas. Só não se esqueçam de que hoje vocês são pessoas públicas. Mais do que nós, homens mortais, vocês têm que assumir a responsabilidade por aquilo que fazem e escrevem. Aqui estou generalizando, não estou falando do Kleber em particular. Penso que ele escreveu suas críticas a Felipão bastante consciente daquilo que estava fazendo. Porém, também penso que ele poderia ter conduzido o caso de outra maneira, até para provar a seu líder que ele está agindo errado em expor sua equipe dessa forma para  a mídia.

 

"Segundamente", podemos notar que esse tipo de situação, em que as vísceras do nosso Palmeiras são expostas aos chacais da mídia, só é bom para os próprios chacais da mídia, que poderão se fartar de assunto para publicar em suas tribunas e garantir a audiência que lhes garante o sustento. Além de servir de sobremesa aos torcedores rivais nossos, que continuarão a tripudiar em cima de nossa desgraça. Não que isso não faça parte da brincadeira, mas quem gosta de ver o seu time ser ridicularizado pelos demais? Eu não gosto. Mas nesse caso, a culpa foi nossa. Ou melhor dizendo, foi de nossos principais astros, aqueles em que depositamos as maiores esperanças de conquista de algum título nesta temporada.

 

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Felipão, reintegre o Wendel!

Vou ser curto e grosso.

Felipão, reintegre o Wendel!

Ele é jogador da base, identificado com o clube. Ele é palmeirense, ele ama o Palmeiras. E jogadores com esse atributo são raros hoje em dia.

Por mais que ele não seja um primor de técnica, por mais que nunca seja um lateral como Arce ou um volante como César Sampaio, ele é um jogador versátil. Se precisar, ele quebra o galho, ele joga na lateral, no meio e, se pedir, joga até no gol - o que eu não duvido.

Não quero que Wendel seja o titular. Hoje temos lateral-direito melhor e volantes melhores. Mas precisamos ter elenco. E se for um jogador que tem prazer em vestir o nosso sagrado manto alviverde, melhor ainda.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Linhas gerais daqui para frente

Gostaria de fazer uma análise mais profunda a respeito da política palmeirense, mas me falta tempo necessário, por isso, aqui vão algumas linhas gerais do que deve acontecer com o futebol no Palmeiras daqui para frente.

 

Primeiro. Mudança no estatuto para permitir eleições diretas. O Palmeiras precisa se modernizar em todos os aspectos. No âmbito político também. Modernidade sem democracia é algo incompatível.

 

Segundo. Facchina, Mustafa, Della Monica, Palaia, conhecemos a todos. Não deram certo. Quem deu certo nos últimos tempos foi a Parmalat. É notório que os últimos técnicos campeões no Palmeiras, nos últimos 40 anos, sejam apenas três: Oswaldo Brandão, Vanderlei Luxemburgo e Luis Felipe Scolari. Belluzzo foi uma decepção, portanto, que todos esses conselheiros que participaram da política palmeirense nos últimos 40 anos se retirem já! Sangue novo é urgente. Eu espero que Paulo Nobre seja o próximo presidente. Contudo, torço por ele sem fé cega e com os dois pés atrás.

 

Terceiro. Excetuando-se São Marcos e os demais goleiros, os jogadores prata-da-casa, mais Kléber, Valdívia, Pierre e Marcos Assunção, os demais jogadores são dispensáveis. Não é preciso forçar a saída de nenhum deles, mas se quiserem sair ou se vier uma boa proposta, tchau! Infelizmente, nosso caixa está arrombado. E apostar em medalhões não tem dado certo. Defendo que se valorize os jogadores que têm identificação com a torcida, que agregam algum valor (não monetário) ao elenco, como Kleber e Marcos Assunção, fora isso, vamos apostar e investir na nossa base. Foi a única coisa que não fizemos nos últimos 40 anos.

 

Por último. Felipão cumpre seu contrato até o final. Aconteça o que acontecer, não se demite mais técnico antes do fim do contrato. Isso é o que eu defendo desde o Caio Júnior. Após o Felipão, defendo que se tente renovar com ele. Se não der certo, vamos atrás do Dorival Júnior.